PREVALÊNCIA DE EVENTOS ADVERSOS NOTIFICADOS EM HOSPITAIS DE MINAS GERAIS

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Daniele Dias Louzada
Luana Vieira Toledo
Maria José Menezes Brito
Andréia Guerra Siman

Resumo

o estudo objetivou analisar a prevalência e os fatores associados na ocorrência de eventos adversos no ambiente hospitalar. Estudo quantitativo, transversal e retrospectivo. Os cenários do estudo foram três hospitais. A amostra foram as fichas de notificação de eventos adversos no período de 2013 a 2020. Utilizou-se um questionário para a coleta de dados. Os dados foram analisados por meio da estatística descritiva, e as associações entre as variáveis foram realizadas por meio do teste do Qui-quadrado de Pearson, à 5% de significância. Identificados 1154 eventos adversos. Os classificados como gravidade leve foi a maioria (n=859; 74,4%) e as principais causas foram: erro de medicação e fluidos endovenosos (n=251; 28,1%). Os técnicos de enfermagem foram os mais envolvidos (n=256; 59,8%), o turno de maior ocorrência foi o diurno. As associações estatisticamente significativas entre o desfecho do paciente (sobrevida ou óbito) e o ano de ocorrência do evento adverso (p=0,01), setor de ocorrência (p=0,009), manifestações clínicas (p<0,001), ações realizadas após a notificação (p=0,039) e a gravidade do evento adverso (p<0,001). Conclusão: os eventos adversos são altamente prevalentes e os fatores associados foram o ano de ocorrência, setor, manifestações clínicas, ações realizadas pela equipe e a gravidade do evento.

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Seção
Artigos
Biografia do Autor

Daniele Dias Louzada

Mestre em Ciência da Saúde. Universidade Federal de Viçosa

Luana Vieira Toledo

Doutora em Enfermagem. Universidade Federal de Viçosa.

Maria José Menezes Brito

Doutora em Enfermagem. Universidade Federal de Minas Gerais

Andréia Guerra Siman

Doutora em Enfermagem. Universidade Federal de Viçosa