PRODUÇÃO DE ALFACE EM FUNÇAO DE DOSES DE ESTERCO CAPRINO
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Resumo
Com o objetivo de avaliar o efeito de esterco de caprino na produção de alface, o trabalho foi desenvolvido no Departamento de Tecnologia e Ciências Sociais (DTCS) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), em campo no período de março a maio de 2023. O delineamento adotado foi em blocos casualizados (DBC), em esquema fatorial 4X2 correspondendo a adubação orgânica em quatro doses diferentes de esterco de caprinos (0 L m², 2,5 L m², 5,0 L m², 7,5 L m²) e adubação mineral (com e sem), com quatro blocos totalizando 28 parcelas. Cada bloco teve sete parcelas experimentais. Foram distribuídos da seguinte forma os tratamentos: T1- Adubação com Ureia (0,025g); T2- Esterco (2,5 L m²) + Ureia (0,025 g); T3- Esterco (5,0 L m²) + Ureia (0,025 g); T4- Esterco (7,5 L m²) + Ureia (0,025g); T5- Esterco (2,5 L m²); T6- Esterco (5,0 L m²); T7- Esterco (7,5 L m²). Foram realizadas as seguintes etapas na preparação da área: primeiramente, foi efetuada a limpeza do terreno, em seguida, procedeu-se com a aração e o preparo do solo, utilizando tratores e trabalho manual. Durante esse processo, foram confeccionados canteiros com dimensões médias de 1,20 x 1,50m. Quanto ao esterco de caprino, o material foi coletado no aprisco localizado no DTCS/ UNEB. A colheita foi realizada 40 (quarenta) dias após o plantio, quando as plantas apresentavam o máximo desenvolvimento vegetativo, com rosetas comercias. As variáveis analisadas foram; altura da parte área (APA); diâmetro da parte área (DPA); massa fresca da parte área (MFA); massa fresca de raízes (MFR); massa fresca total (MFT) e produção por parcela (PP). Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas entre si utilizando o teste de Tukey ao nível de significância de 5%. Os tratamentos com esterco caprino indicaram que é possível produzir alface de maneira satisfatória, com menor custo e maior qualidade.